Em tempos em que a maioria da população mundial tem acesso em tempo real a todas as informações por meio da internet, a ocorrência de uma nova gripe provocada pelo CORONA VIRUS -> 2019-nCov - com poderes extraordinários de infecção aparece num país onde todas as informações são censuradas e mediadas pelo Estado, a China, deixam claro a importância da liberdade de expressão. Especialmente aos profissionais preparados para suas funções.
No Brasil, vivenciamos um surto de sarampo doença que já havia “desaparecido” do país por conta da vacinação em massa, voltou a matar. A febre amarela, outra doença que tem vacina e estava restrita a regiões de mata fechada, está matando a população urbana.
A gripe é outra das doenças que continua matando. Há três ou quatro décadas, somente os indígenas isolados morriam de gripe, hoje a população urbana é a mais afetada.
É preciso incluir aqui o HPV (vírus causador do câncer de colo de útero e herpes). Outro que tem vacina a qual muitos pais deixam de dar em seus filhos e filhas por seguirem (des) orientações de pretensos especialistas no assunto, notadamente, neste caso, pretensos líderes religiosos e influenciadores digitais. Em sua quase totalidade, sem qualquer formação na área de saúde.
Este avanço de doenças infecciosas cuja única maneira de controlar a disseminação do agente causador é a vacinação em massa da população mais susceptível (crianças, idosos, doentes crônicos, profissionais da saúde e demais que atendem ao público), mostra que a desinformação e mentiras espalhadas via internet (whats app - principalmente) para e por pessoas ignorantes e crentes, cegos pela fé nas tecnologias e em pseudo especialistas, divulgam falsidades (não é informação) como a de que a vacina injetaria metais no organismo.
Em tempos em que alunos acham que aprendem mais na internet do que numa sala de aula. E pensam saber mais que os professores porque manipulam os botões de aparelhos eletrônicos com mais facilidade do que os professores, que estudaram mais do que o tempo de vida de seus alunos, para exercer a profissão, é preciso reavaliar o papel destes profissionais na sociedade.
Neste ano de 2020, já é possível assegurar que o papel dos cientistas, dos professores e dos jornalistas, os profissionais formados para averiguar a veracidade da informação passada e repassadas para a população humana é cada vez mais de desmentir falsidades e orientar para a verdade.
Este é o momento certo para a ciência retomar seu lugar nos rumos da sociedade. A mesma ciência que foi capaz de inventar armas de destruição em massa, como a bomba atômica, tem que ser capaz de destruir em massa as falsidades disseminadas via internet.
O momento é ideal para acabar com a carreira destes que se auto denominam “especialistas”. Os mesmos que anunciam os malefícios da vacina e sem o menor pudor, no momento seguinte, anunciam seu produto salvador, que limpará o corpo dos seguidores-clientes.
Os profissionais formados para buscar, selecionar, checar, tratar e divulgar informações verdadeiramente importantes para a sociedade, especialmente os professores que têm contato direto com toda a população em algum momento de suas vidas, precisam estar desprovidos de crenças limitantes para OCUPAR o papel que lhes cabe nesta sociedade inundada por pretensos donos da verdade.
Este é o momento ideal para uma nova cruzada (guerra do bem x mal). A humanidade clama por destruir a carreira de químicos que mandam usar vinagre em lugar de álcool gel, somente porque o segundo é mais caro. Esquecendo-se de dizer que somente o vinagre de álcool é o ácido acético usado, principalmente para limpeza, higienização de frutas e verduras e também como tempero.
É preciso acabar com a carreira dos tais “influenciadores digitais” que são capazes de fazer a “brincadeira” quebra crânio com a própria mãe na frente das câmeras de seu canal. Isso precisa acabar. É preciso dar valor a quem realmente o tem.
Repetindo, este é o momento ideal para uma nova cruzada. É momento de cada professor, cada cientista e cada jornalista iniciar individual e ou coletivamente a guerra contra a desinformação que corre solta. Comece agora. Faça a sua parte!